segunda-feira, 19 de abril de 2010

"Seja feita a sua vontade"

Esse será meu primeiro post sobre blogs ( o que deveria acontecer com mais freqüência). O fato é que sou um blogueiro que não tem um leque muito grande (quero dizer que não são muitos os blogs que fusso). Mas outro dia a me mostrou um blog que realmente merece um destaque. Acredito que por causa da originalidade desse blog uma imensa porta se abriu para vários outros "gozadores divinos". É o NÃO SALVO!

Alguns falarão que a forma de que o blog usa sua filosofia é um pouco desrespeitosa, mas acredito que isso deve ser esquecido porque senão entramos numa discussão religiosa completamente chata sobre o que é ou não é "de Deus". E vamos falar sério: O propósito é o humor pô!

Portanto pedi para que a elaborasse um post pra mim para publicar aqui (já que ela é muito mais blogueira do que eu – bazinga!). Assim sem mais delongas segue abaixo algumas explicações do que provavelmente eu falei até agora sem nexo.

“Para Guto Indica

Dando uma morgada no estágio, descobri um blog hilário, o www.nãosalvo.com.br .O “Não Salvo” se destaca por ter uma temática que envolve todos os aspectos do blog, baseando no seu principal contribuidor, “Jesus Cristo”.

J.C assina boa parte das postagens com sarcasmo e ironia, dando um estilo próprio ao blog. Seus colaboradores como não podiam deixar de ser são seus apóstolos. Cada um deles possui um pequeno perfil, que se encontra do lado direito da tela, com uma foto e uma frase que o identifique, que é muito divertido. A idéia do blog e sua temática é uma grande sacada, mas que gera muito polemica. Maurício, que escreve pelo nome de J.C já postou diversas vezes no blog e assim provocou e-mails de fanáticos que juram que ele e toda sua família vão queimar no inferno, mas J.C como grande cavalheiro que é apenas responde com um singelo “Tá”.

Mas deixado o fanatismo de lado, o blog pode ser degustado através das dicas de links diárias (que levam a postagens interessantes de blogs parceiros) e, é claro, por suas postagens originais. O “Não Salvo” já é um grande blog reconhecido na blogosfera. Os blogueiros dos “Sedentário e Hiperativo”, “Gordo Nerd” e até “Kibe Loco” já passaram por lá para ouvir as palavras do “Senhor”. Amém!

Fernanda Rosa"

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Na Natureza Selvagem - Into The Wild


É tanta coisa para falar desse filme que não sei por onde começar. Na Natureza Selvagem é dirigido por um dos mais promissores diretores e também um dos melhores atores americanos, o “mil e uma utilidadesSean Peen (que pra mim é o melhor ator da história do cinema).

Para começar é importante falar o contexto histórico da produção desse filme. Por causa de atritos, declarações abertas contra o governo Bush e sua guerra no Iraque, além de interesse freqüente à história Venezuelana o diretor Sean Peen acabou sendo desprestigiado por produzir um dos melhores filmes de 2007. O que eu quero dizer é que apesar do filme apresentar qualidades suficientes para ser indicado como o melhor do ano e também por outras características não passou por 2 indicações, sendo uma delas como melhor montagem (que pra mim é um dos pontos fortes junto com a fotografia). O que é mais interessante é que toda a crítica americana enalteceu a história que busca uma liberdade utópica (o que batia de frente com as modelo políticas de Bush) que é fascinantemente demonstrado no filme.

Além do espetáculo de direção do Peen e da fotografia de Eric Gautier, outra parceria que resulta em uma excelente “cobertura do bolo” e que é mais que merecedora de um grande destaque. Eddie Vedder (vocalista do Pearl Jam) lidera a composição musical e interpretação caprichando numa trilha sonora, que narra a história com tanta clareza e sentimento quanto a própria montagem. Simplesmente fascinante a combinação do timbre de Vebber, das letras e da pureza que deve ser mostrado.

Na natureza selvagem conta a história de um recém formado que foi criado com “o ideal de família americana” e está prestes a entrar para a faculdade. Mas esse garoto tem outros planos: buscar a liberdade. O mesmo então se abdica de seus bens materiais e de seu futuro na faculdade para seguir em uma aventura pelos interiores dos estados americanos até traçar seu último objetivo: viver a vida no Alasca. No meio de idas e vindas o personagem principal que deixara de chamar Christopher McCandless passa a se chamar Alexander Supertramp (interpretado pelo ator Emile Hirsch que mais tarde contracenaria com Sean Penn no premiado “Milk”) vivencia experiências com diversos personagens em meio de muita aprendizagem e questionamentos sociológicos.

Apesar de ser um filme pouco dinâmico e com grandes diálogos (que são surpreendentes) não deixa de nos prender por um momento sequer. Um longa-metragem que foi baseado na história real de Christopher McCandless e brilhantemente adaptado por Sean Peen (que lutou por dez anos pela autorização da família McCandless para fazer o filme) com parceiras incríveis e grandes atuações, onde tudo se encaixa, deveria ter tido um reconhecimento maior em sua época.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Biquini que não sai de moda!


Como não falar que a música dos anos 80 não é boa? Simplesmente é a melhor fase do rock nacional. Então nada melhor que uma banda da época bolar um álbum homenageando talentos da época. O Biquini Cavadão (uma das bandas que mais gosto) arriscou em fazer isso pela segunda vez. E como na primeira vez foi um sucesso com regravações inesquecíveis como Camila Camila e Múmias (essa ainda tem a participação do Renato Russo) no primeiro álbum em homenagem ao rock oitentista – o vol1 foi lançado em 2001 – não se espera surpresas para o segundo que seria (e foi) lançado em 2008. Porém o Biquini Cavadão é uma banda fantástica e conseguiu trabalhar de uma forma inovadora dessa vez gravando ao vivo e com participações bastante mescladas.

O Biquini Cavadão iniciou em 85 com ainda vocalista Bruno Gouveia (na minha opinião um dos melhores do Brasil), o ainda tecladista Miguel Flores da Cunha e o ainda baterista Álvaro Birita juntos com o baixista Shiek que posteriormente saiu. Mas ainda em seu primeiro ano o grupo que era apadrinhado por ninguém menos que Hebert Vianna lançou o primeiro hit nacional – Tédio – e agregaram a mais um grande músico, o guitarrista Carlos Coelho. Depois disso só foi sucesso, ora em músicas típicas 80’, protestantes como “Zé Ninguém”, ora com pops como “Vento ou Ventania”, músicas que consagraram a banda e que eternizarão na cultura musical brasileira. E se ficar falando mais deles e de seus sucessos perde a graça. A intenção é atiçar para descobrir, ou seja, fazer com que as pessoas procurem saber quem é o Biquini por si só (o que eu acho difícil, todo mundo conhece a banda, se não conhecer por nome com certeza lembra de algum sucesso). O que devo dizer é que em qualquer apresentação para divulgação (ou não) de qualquer álbum essa banda faz o show mais eletrizante que se possa ter.

Mas voltando ao álbum 80 vol2...A mesclagem antes citada é um ponto positivo com participações de artistas de diferentes estilos musicais como Claudia Leite, Hudson e Tico Santa Cruz que se encaixam em excelentes versões do que há de mais expressivo nos anos 80. Músicas como Exagerado, Música Urbana, Revoluções por Minuto e Romance Ideal caracterizam um estilo bastante expansivo que vai de bom humor e protesto até romance e melancolia. Os arranjos bem no estilo Biquini soam muito bem e prevê um domínio musical da banda em se impor e renovar (vai ter muita gente achando que algumas faixas são realmente letras deles como foi no vol1 com Camila Camila e outras).

Uma versão que merece destaque e que gosto bastante desse álbum é “Humanos” do artista Supla e outra que foi me apresentada (quero dizer que eu conheci ela a partir desse disco) é a animadíssima Sexta Feira da própria banda.


segunda-feira, 22 de março de 2010

"Numa sentada só"


“Numa sentado só” foi a frase infeliz que escutei quando peguei emprestado o livro Clube do Filme, mas olhando pelo lado interessante da coisa, realmente, o livro que tem pouco mais de 230 páginas é fácil e rápido de ser lido.

Sabe quando temos um livro ideal, que vai de acabamento, composição, tipografia até a excelente história? Pois é, Clube do Filme é assim. Escrito pelo premiado e crítico de cinema David Gilmour o livro conta com todas essas características. É interessante quando falamos “não julgue o livro pela capa”, mas a primeira coisa que fiz foi isso, juntei o título à agradável apresentação da capa e me hipnotizei (e olha que não leio muito).

Gilmour conta nessa obra um pedaço de sua biografia com seu filho, em uma das piores passagens de sua vida. Um filho rebelde de 15 anos que odeia a escola com um pai desempregado, sem dinheiro e sem saber o que fazer. Não se trata de filmes, mas de um trato, um pacto de pai e filho, questões familiares e comportamentais e por fim o crescimento humano, a aprendizagem renovável.

A idéia é muito interessante, em meio a muitos problemas o pai propõe ao filho que em troca do mesmo largar a escola, que tanto odeia, eles se juntem a um clube do filme, que tem como objetivo uma única obrigação: assistir juntos a 3 filmes por semana (Isso não seria fantástico?!). Filmes de Tarantino, Woody Allen, Stanley Kubrick e outros mestres. Atuações incríveis de Sharon Stone, Jack Nicholson, Clint e outros fabulosos. Enfim, roteiros, fotografias, produções e tudo que envolve o cinema é criticado (não somente no sentido ruim) e incrivelmente usado numa analogia estranhamente bonita com a própria vida e o próprio cotidiano(quantos projetos experimentais poderiam estudar isso!).

É tanta informação boa e tanta aprendizagem de vida, seja paterna, seja materna e por aí vai, que consegue nos prender em todos os capítulos sem restrições. É um tipo de livro que não para no “fim”, mas que incentiva você a procurar mais e querer mais de si pessoalmente e culturalmente. (E como é tão bom você chegar no fim do livro e ver uma listagem de todos os filmes citados na história).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Após quase 1 mês ausente, voltei!



Uma noite espetacular com grandes personalidades é sempre marca registrada na
premiação do Oscar. Mas o que mais nos agrada é que passa os anos e os conservadores da academia consegue nos surpreender sempre. Não que seja sempre positivamente, mas nesse ano, com tanta coisa boa pra ver, não podia ser diferente, aconteceram excelentes surpresas.

Começando pelos apresentadores Steve Martin e Alec Baldwin que conseguiram, após anos de preocupação dos organizadores, manter a platéia (tanto ao vivo quanto telespectadora) animada durante todo o evento. O que acontece é que quando não se falava “e o Oscar vai para...” a audiência era baixíssima, mas esse ano foi bacana. Outra parte legal para falar é que mudaram algumas coisas na festa, duas coisas que me chamaram mais atenção foram: Quando se anunciara o vencedor da categoria se dizia “e o Oscar vai para...”, mas a partir desse ano vai ser “e o vencedor é...” (acredito que a nova forma dá mais credibilidade aos candidatos e menos ao evento). E outra fantástica mudança foi ter 10 concorrentes para melhor filme, o que não acontecia a anos (ultimamente eram sempre 5 candidatos). Isso é bom até um ponto, esse ano, por exemplo, tivemos uma grande produção de filmes excelentes, quero ver como vão fazer quando não tiverem demanda de filmes bons. Outra coisa legal foi a irreverência de Ben Stiller, que entrou fantasiado de AVATAR para premiar a “melhor maquiagem” da noite (que por um acaso foi um dos poucos que acertei – Star Trek).

Em relação a premiações fiquei feliz de Avatar não rapar quase nada. Não que o filme seja ruim, pelo contrário, o filme é fantástico (visualmente) e com certeza lembraremos dele como algum divisor de águas para a história dos efeitos visuais. Fico triste do Tarantino não ter levado roteiro ou diretor, mas ver Kathryn Bigelow e seu filme Guerra ao Terror levar os dois principais prêmios da noite foi incrível (é a primeira vez que uma mulher ganha como “melhor direção”). Junto com o melhor filme, outro longa que ainda não vi (ando tão sem tempo que tá foda de assistir tudo que quero) e quero ver imediatamente que também papou bons prêmios é UP – Altas Aventuras. E por último, mas não menos importante (essa frase é ridícula) as atrizes Sandra Bullock e Mo’Nique terem ganhado por melhor atriz e coadjuvante respectivamente foi fantástico (só acho que Zoe Saldana deveria estar concorrendo também).


Melhor filme
“Avatar”
“The Blind Sinde”
“Distrito 9

“Educação”
“Guerra ao Terror” – VENCEDOR
“Bastados Inglórios”
“Preciosa”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”
“Amor Sem Escalas”

Melhor diretor
James Cameron, “Avatar”
Kathryn Bigelow, “Guerra ao Terror” – VENCEDOR
Quentin Tarantino, “Bastardos Inglórios”
Lee Daniels, “Preciosa”
Jason Reitman, “Amor Sem Escalas”

Melhor ator
Jeff Bridges, “Crazy Heart” VENCEDOR
George Clooney, “Amor Sem Escalas”
Colin Firth, “A Single Man”
Morgan Freeman, “Invictus”
Jeremy Rennet, “Guerra ao Terror”

Melhor atriz
Sandra Bullock, “The Blind Side” VENCEDOR
Helen Mirren, “The Last Station”
Carey Mulligan, “Educação”
Gabourey Sidibe, “Preciosa”
Meryl Streep, “Julie & Julia”

Melhor ator coadjuvante
Matt Damon, “Invictus”
Woody Harrelson, “The Messenger”
Christopher Plummer, “The Last Station”
Stanley Tucci, “Um Olhar do Paraíso”
Christoph Waltz, “Bastardos Inglórios- VENCEDOR

Melhor atriz coadjuvante
Penelope Cruz, “Nine”
Vera Farmiga, “Amor Sem Escalas”
Maggi, “Crazy Heart”
Anna Kendrick, “Amor Sem Escalas”
Mo’Nique, “Preciosa” - VENCEDOR

Melhor animação
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Coraline e o Mundo Secreto”
“Up – Altas Aventuras” - VENCEDOR
“A Princesa e o Sapo”
“The Secret of Kells”

Melhor roteiro original
Guerra ao Terror” - VENCEDOR
“Bastardos Inglórios”
“The Messenger”
“Um Homem Sério”
“Up – Altas Aventuras”

Melhor roteiro adaptado
“Distrito 9″
“Educação”
“In the Loop”
“Preciosa” - VENCEDOR
“Amor Sem Escalas”

Melhor filme estrangeiro
“Teta Assustada”, Peru
“A Fita Branca”, Alemanha
“O Profeta”, França
“Ajami”, Israel
“O Segredo de Seus Olhos”, Argentina - VENCEDOR

Melhor direção de arte
“Avatar” - VENCEDOR
“O Imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“Sherlock Holmes”
“A Jovem Victoria”

Melhor fotografia
“Avatar” - VENCEDOR
“Harry Potter e o Enigma do Príncipe”
“Guerra ao Terror”
“Bastardos Inglórios”
“A Fita Branca”

Melhor figurino
“Brilho de uma Paixão”
“Coco Antes de Chanel”
“O Imaginário do Dr. Parnassus”
“Nine”
“A Jovem Victoria” - VENCEDOR

Melhor edição
“Avatar”
“Distrito 9″
“Guerra ao Terror” - VENCEDOR
“Bastardos Inglórios”
“Preciosa”

Melhor maquiagem
“Il Divo”
“Star Trek” - VENCEDOR
“A Jovem Victoria”

Melhor trilha sonora
“Avatar”
“O Fantástico Sr. Raposo”
“Guerra ao Terror”
“Sherlock Holmes”
“Up – Altas Aventuras” - VENCEDOR

Melhor canção original
“A Princesa e o Sapo”, com “Almost There”
“A Princesa e o Sapo”, com “Down in New Orleans”
“Paris 36″, com “Loin de Paname”
“Nine”, com “Take It All”
“Crazy Heart”, com “The Weary Kind” - VENCEDOR

Melhor documentário de longa-metragem
“Burma VJ”
The Cove” - VENCEDOR
“Food, Inc”
“The Most Dangerous Man in America”
“Which Way Home”

Melhor documentário de curta-metragem
“China’s Unnatural Disaster: The Tears of Sichuan Province”
“The Last Campaign of Governor Booth Dardner”
“Music by Prudence” - VENCEDOR
“Rabbit à la Berlin”




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Momento Dose Dupla

Em pleno Carnaval falarei de uma arte que nos intriga como capacidade humana, de amizade, compaixão, amor e respeito (tudo que é pregado no dia festeiro). Falarei da obra O ensaio sobre a cegueira pelo autor José Saramago(livro) e pelo interpretador Fernando Meirelles(filme). E para acabar com aquela historinha de que o Livro sempre é melhor que o livro, eu afirmo: MENTIRA! Acho que as pessoas devem apreciar as obras como elas são, saber distingui-las e não limitar suas mentes.

O livro lançado em 1995 pelo autor português José Saramago ganhou prêmio Nobel da Companhia de Letras. Ensaio sobre a cegueira tem como característica uma leitura difícil, com poucos parágrafos e separações (quer dizer que as pontuações são quase inexistentes, entrelaçando o texto com as falas). Porém é um livro completamente atraente e viciante, com um drama que toca os pontos mais questionáveis do ser humano: amor (em todos os tipos), amizade (onde pode chegar), a fé e o verdadeiro sentido humano. Do início ao fim você se comove com os personagens e com a história.

A história se trata de um drama. A partir de um homem, depois uma epidemia e depois todo mundo, fica cego. Uma cegueira branca, nunca “vista” ou estudada que ainda é contagiosa e que por algum motivo não afetou uma única mulher que, por sua vez, acompanhou seu marido numa jornada encontrando com vários personagens que vêem e vão durante um enredo de suspense e de dor. Relações de liderança, postura governamental e atitudes de cidadão são colocas em cheque a todo instante num caso sem solução.

O filme exibido em 2008 dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles provocou um grande impacto em Cannes, um certo repúdio ao quão forte era o filme. Porém foi visto por José Saramago como uma arte de outro artista, que chorou e se emocionou ao assistir. Uma história interessante é que Meirelles batalhou por alguns anos antes de conseguir a autorização do escritor para ter o direito de produzi-lo(que no final pra mim é um dos 5 melhores filmes que já vi na vida – o famoso TOP5). O filme que domina o telespectador com um show de fotografia e se mostra fiel ao drama latente, com algumas adaptações para uma produção audiovisual. Também tem que se destacar o elenco com Mark Ruffalo(De repente 30), Alice Braga(O cheiro do ralo), Danny Glover(Máquina Mortífera) e as excelentes atuações de Gael Garcia Bernal(Diários de motocicleta) e Julianne Moore(As horas). O roteiro com os diálogos marcantes com certa fidelidade também são um ponto forte para ser lembrado. Um conjunto de obra excepcional.